domingo, 18 de outubro de 2009

França vai investir 1,5 bilhão de euros em estações de recarga de carros elétricos


O mundo inteiro tem acompanhado o crescimento e o desenvolvimento dos carros elétricos e visto o boom pelo qual o segmento tem passado. Apesar do aumento dos investimentos e da fabricação desses modelos, muitos governos têm gastado suas energias na criação de sistemas de abastecimento dos elétricos. A última a anunciar ações nessa área foi a França, que informou que irá investir 1,5 bilhão de euros em uma rede de estações de carregamento de baterias para veículos elétricos.
O investimento é parte de um plano que pretende colocar a França no caminho dos transportes livres de CO2. O governo pretende ainda obrigar todos os estacionamentos públicos a fornecerem estações de carregamento da bateria até 2015. Todos os prédios novos também terão que incluir sistemas de recarga até 2012.



A iniciativa visa impulsionar o mercado de veículos elétricos no país – área que já havia recebido reforço com o financiamento de 125 milhões de euros do governo para criar uma unidade de produção de baterias da Renaut no oeste de Paris. A planta, que terá um investimento total de 625 milhões de euros, irá produzir cerca de 100 mil baterias por ano. Elas serão utilizadas na própria linha de elétricos da montadora, além de serem vendidas para outras companhias, como Peugeot-Citroen, que pretende produzir uma série de novos elétricos entre 2010 e 2012.
Segundo informações do The Wall Street Journal, um grupo de gestores de frotas públicas e privadas previu a compra de 50 mil veículos elétricos no país até 2015. Já o ministro do Meio Ambiente da França, Jean-Louis Borloo, afirmou em uma conferência à imprensa que a previsão do governo é uma frota de 100 mil veículos até essa data.

fonte: ecodesenvolvimento.org.br



sábado, 17 de outubro de 2009

COP-15: "Ainda há tempo", afirma embaixador inglês no Brasil

"Todos os dias/antes de dormir
  Lembro e esqueço como foi o dia
  Sempre em frente/não temos tempo a perder..."

 Tempo Perdido (Legião Urbana)

 Nascido em  Nottingham, no Reino Unido, o embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, certamente desconhece o legado musical deixado pela banda Legião Urbana, verdadeiro ícone do rock brasileiro que encantou gerações na década de 1980 (ele está aqui no país desde 2008). No entanto, os versos da canção Tempo Perdido, de autoria de Renato Russo, combinam bastante com o otimismo do diplomata quando o assunto é um possível novo acordo climático global.
Na quinta-feira, 15 de outubro, Charlton postou um texto no blog da embaixada britânica no Brasil no qual expressa o sentimento de que "ainda há tempo" para que os representantes dos países signatários das Nações Unidas solucionem os pontos divergentes antes da 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), que será realizada de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague, capital da Dinamarca.
 
Para o embaixador, três fatores dão indicativos de que um acordo importante para o futuro da sustentabilidade do planeta será assinado no final deste ano. São eles:
  • A mudança de posição do governo norte-americano em relação a uma economia de baixo carbono;
  • As políticas que estão sendo implantadas na China, maior poluidora do mundo atualmente, nesse sentido;
  • A postura de liderança que o Brasil procura assumir nas discussões sobre o tema.

Charlton e Lula, em encontro realizado em fevereiro deste ano/Foto: José Cruz/ABr

No caso do país governado por Barack Obama, Charlton destacou o projeto de lei sobre mudanças climáticas que tramita no senado. Já em relação aos chineses, o embaixador destacou o aumento de investimentos em energias renováveis, além da promessa de comprometimento com o corte de emissões de dióxido de carbono (CO2). No Brasil, ele observou avanços do setor produtivo e a realização de reuniões de chefes de Estado.

"Ainda há tempo. Antes de Copenhague ainda acontecerão reuniões importantes, como a do Fórum das Maiores Economias (MEF) em Londres, nesta semana, e outra reunião do Conselho das Partes no início de novembro em Barcelona. Esses encontros, especialmente o MEF, têm a chance de já adiantar acordo e convergências para a COP-15 em dezembro", salientou o embaixador.

Entraves
Nem mesmo a estagnação evidenciada na recente cúpula de Bangkok, na Tailândia, removeu o otimismo de Alan Charlton, que considerou a existência de divergências entre os países, mas sem deixar de acreditar numa resolução para a COP-15.
Na opinião de boa parte dos climatologistas, os maiores entraves são questões como as metas de redução de emissões que cada país deve adotar, a manutenção (ou anulação) das bases propostas no Protocolo de Kyoto, e os detalhes quanto aos financiamentos das nações desenvolvidas para com as emergentes em relação as tecnologias para a mitigação e adaptação no que diz respeito aos impactos das mudanças climáticas.
Haverá tempo perdido? As respostas ficarão a cargo daqueles que têm a responsabilidade pelo futuro do planeta.



Fonte: ecodesenvolvimento.org.br


Parceria: Itaú Unibanco e MIT criam fundo para a sustentabilidade

O Itaú Unibanco e a MIT Sloan School of Management (Escola de Negócios do Massachusetts Institute of Technology) firmaram, recentemente, uma parceria com o objetivo de contribuir para as discussões sobre sustentabilidade no Brasil e América Latina. O banco investirá US$ 500 mil, que serão aplicados em duas frentes de trabalho.
O Itaú Unibanco Sustainability Fund é a principal delas. O objetivo desse fundo é promover a pesquisa e o desenvolvimento de projetos ligados ao tema sustentabilidade, além de outras temáticas relevantes para América Latina e Brasil. Serão beneficiados estudantes e professores de graduação da MIT e universidades brasileiras. Líderes empresariais, representantes de governos e ONGs também estarão envolvidos.
Parte do fundo será destinado para estudantes de graduação da MIT que explorarem desafios relevantes enfrentados pelo Brasil e América Latina em áreas como:
·        Desenvolvimento econômico sustentável;
·        Desigualdade econômica e social;
·        Papel da América Latina para a redução dos gases de efeito estufa;
·        Oportunidades para o uso de combustíveis renováveis;
·        Aumento da biodiversidade;
·        Agricultura sustentável.

“O Brasil é um player importantíssimo para o desenvolvimento sustentável, e possibilitar esse intercâmbio contribuirá para entendermos os ativos brasileiros, suas vantagens competitivas e atitudes frente ao desafio do desenvolvimento sustentável”, afirmou Sonia Favaretto, superintendente de Sustentabilidade do Itaú Unibanco.


 O combate à desigualdade social é uma das metas do Itaú Unibanco Sustainability Fund /Foto: Andréa Farias

Os recursos também poderão ser utilizados por projetos de universidades brasileiras, alinhados com os tópicos citados acima. Serão projetos colaborativos, realizados por um time de estudantes desses centros universitários com os alunos do MIT, que devem trazer a realidade local e, ao mesmo tempo, garantir um intercâmbio de experiências e conhecimentos.
Um workshop no MIT será realizado com as universidades brasileiras envolvidas, com o objetivo de discutir a situação atual, trazer inputs (entradas) para projetos futuros e ampliar o conhecimento de todos os envolvidos. Um evento semelhante está previsto para o Brasil, ou outro país da América Latina, para promover discussões locais e regionais, o que envolveria a comunidade acadêmica, governo, líderes empresariais, ONGs e outros importantes stakeholders (partes interessadas que exercem liderança sobre grupos sociais).
“Acreditamos que esta parceria contribuirá ainda mais com o avanço dos debates sobre os desafios da sustentabilidade no Brasil, na América Latina e no mundo. Aliando os casos práticos e trazendo as contribuições da comunidade acadêmica poderemos ter um debate mais maduro sobre o tema, trazendo oportunidades que beneficiarão o governo, as empresas e a sociedade como um todo” projetou Richard Locke, vice-reitor da MIT.
A parceria prevê a realização de fóruns de debate com lideranças do Itaú Unibanco. Os objetivos são engajar e mobilizar ainda mais os executivos, ao buscando entender quais são as estratégias necessárias para garantir a perenidade dos negócios e o posicionamento da organização em prol da sustentabilidade, e contribuir com a sociedade ao se minimizar os impactos socioambientais.


fonte: ecodesenvolvimento.org.br

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Empresários brasileiros pedem acordo climático que favoreça economia de baixo carbono

Líderes empresariais brasileiros estão reivindicando um “acordo mundial ambicioso, robusto e equitativo que responda de maneira realista à escala e à urgência das crises que o mundo enfrenta atualmente” no que diz respeito às consequências das mudanças do clima. Para isso, vão assinar um documento internacional a ser entregue no dia 21 de setembro em Nova Iorque durante a cúpula da ONU que antecede a Conferência do Clima em Copenhague – COP15. O Comunicado de Copenhague sobre Mudanças Climáticas terá ainda o aval de empresas da Europa e dos Estados Unidos.
A iniciativa partiu do Grupo de Líderes Corporativos sobre Mudanças Climáticas (CLG, na sigla em Inglês), organizado pelo Programa de Liderança Sustentável Príncipe de Gales, da Universidade de Cambridge. O CLG foi o primeiro a reunir as empresas em comunicados semelhantes pedindo ações políticas pelo clima.
Pelo Brasil, assinam os presidentes da Vale, Natura, O Boticário, Bioenergia Cogeradora S/A, Estratégias Nacionais, entre outros (veja lista completa abaixo*). O país também se integra a esse movimento mundial por meio do programa Empresas pelo Clima – EPC, uma plataforma nacional que discutirá propostas concretas para colaborar com a construção da economia de baixo carbono e estabelecer marcos regulatórios que definirão os próximos passos no processo de adaptação às mudanças climáticas.
Coordenado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVCes/FGV), o EPC reúne empresas como Suzano, Natura, Econ, Santander Real, AES, EDP, Camargo Correia, TIM, CoreService, ALCOA, Unibanco, BMF Bovespa, Brasil Foods, Embraer, Sabesp, Whirpool, Philips, Ericson. O programa será lançado oficialmente no dia 8 de outubro em São Paulo.
*As empresas signatárias no Brasil:
Vale
Bioenergia Cogeradora S/A
Natura Cosméticos S/A
Estratégias Nacionais
O Boticário
Palmassola S/A- Madeiras e Agricultura
Famossul Móveis S/A
Banco Triângulo SA
Visão Sustentável
Copagaz Distribuidora de Gás Ltda.
Magliano S/A CCVM

fonte: Blog Empresa Verde

Os famigerados e quase elogiados Green Gadgets!

Na configuração global em que vivemos mais do que tudo é preciso poupar, quer seja em dinheiro, em recursos, ou o próprio planeta, todos fazemos de tudo para poupar um pouco mais. Para isso, as novas tecnologias ,que se usam das energias renováveis, evoluem todos os dias para nos ajudar.
Nessa base surgiram um novo tipo de Gadgets (dispositivos eletrônicos), os Green Gadgets, ou Gadgets Ecológicos que utilizando a mítica do Gadget; e a sua grande funcionalidade e utilidade permitem-nos, por exemplo, usufruir das energias renováveis para pouparmos o ambiente.
Assim podemos encontrar gadgets como o Hymini (fig. 1), o Solio (fig 2) ou as malas Voltaic (fig.3) que nos permitem carregar as baterias de tantos dispositivos como celulares, GPS's, Máquinas Digitais, MP3, videogames portáteis ou mesmo Notebooks. Tudo isto usufruindo da energia solar ou eólica podendo carregar o seu dispositivo portátil em qualquer lugar do mundo tornando-nos completamente independentes da tomada da electricidade!
Uma pequena maneira de pouparmos dinheiro e o nosso ambiente aproveitando daquele gostinho especial de ter um gadget!


Fig.1



Fig. 2


Fig. 3

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Gênese de um ''green blog''

Este é o primeiro post do blog, e como mais conveniente possível, o primeiro post trata justamente do tema central do blog, que é sustentabilidade.
O tema sustentabilidade é tratado de foma ampla aqui no blog, abordando diversos tópicos relacionados.
De cerca de dois anos para cá, sustentabilidade virou o mais novo jargão do mundo corporativo - as companhias adotaram indicadores sócio-ambientais, passaram a comunicar suas ações em relatórios de sustentabilidade e criaram diretorias para tratar exclusivamente desse tema.
A militância do ex-vice-presidente americano Al Gore e as novas evidências científicas das mudanças climáticas estão colocando o desenvolvimento sustentável - no seu sentido mais puro, do compromisso com as gerações futuras - no centro das atenções. Em todos os cantos, as pessoas estão preocupadas com o futuro da vida no planeta. E as empresas - que já vêm sendo vigiadas de perto por consumidores, ONGs e investidores - mais do que nunca serão cobradas.
Para introduzir, postamos aqui um video que dá uma breve explicação sobre sustentabilidade.